Platão : Qual a dimensão do Real?
Nosso primeiro encontro teve como tema principal a divisão de mundos possiveis segundo o filósofo grego Platão.
Mundo sensível em oposiçao ao Mundo das Ideias. Qual seria o mundo real?
Para Platão, a realidade não pode estar no mundo sensivel, de coisas pereciveis, de opiniões passageiras e relativas. Nesse caso cairiamos na mesma posição dos sofistas, para os quais a verdade é relativa.
- Vocês concordam com essa pósição dos sofistas?
Para Platão a realidade só pode ser alcançada através de um esforço do pensamento, na busca pelas IDÉIAS perfeitas, eternas e imutáveis. Idéias tão bem difundidas pelo seu mestre Sócrates, que morre em nome desses ideais de Justiça, de Bem, de Beleza. É interessante tambem a relaçao estabelecida entre todo o episódio tragico da morte de seu mestre, com o mito da caverna, descrito em seu livro "A República".
Todos devem concordar que almejamos a perfeição em nossos atos, em nossas escolhas, em nossas tarefas cotidianas. E a resposta que obtivemos foi a de que existe um processo evolutivo no qual aparentemente buscamos algo até alcançar a perfeição.
Mas, como somos seres imperfeitos, cópias imperfeitas das Ideias, sempre estamos insatisfeitos, e desejamos novamente algo que nos complemente e traga a perfeição. Eis nosso destino, ruminar, incessantemente em busca desses ideais, e ao alcançarmos nosso devido fim, almejarmos outro e mais outro ideal...
Nosso primeiro encontro teve como tema principal a divisão de mundos possiveis segundo o filósofo grego Platão.
Mundo sensível em oposiçao ao Mundo das Ideias. Qual seria o mundo real?
Para Platão, a realidade não pode estar no mundo sensivel, de coisas pereciveis, de opiniões passageiras e relativas. Nesse caso cairiamos na mesma posição dos sofistas, para os quais a verdade é relativa.
- Vocês concordam com essa pósição dos sofistas?
Para Platão a realidade só pode ser alcançada através de um esforço do pensamento, na busca pelas IDÉIAS perfeitas, eternas e imutáveis. Idéias tão bem difundidas pelo seu mestre Sócrates, que morre em nome desses ideais de Justiça, de Bem, de Beleza. É interessante tambem a relaçao estabelecida entre todo o episódio tragico da morte de seu mestre, com o mito da caverna, descrito em seu livro "A República".
Todos devem concordar que almejamos a perfeição em nossos atos, em nossas escolhas, em nossas tarefas cotidianas. E a resposta que obtivemos foi a de que existe um processo evolutivo no qual aparentemente buscamos algo até alcançar a perfeição.
Mas, como somos seres imperfeitos, cópias imperfeitas das Ideias, sempre estamos insatisfeitos, e desejamos novamente algo que nos complemente e traga a perfeição. Eis nosso destino, ruminar, incessantemente em busca desses ideais, e ao alcançarmos nosso devido fim, almejarmos outro e mais outro ideal...
Olá, primeiro gostaria de parabenizar a professora Ieda por essa iniciativa maravilhosa de propor esses tipos de debate. Adorei participar do encontro de 13 de abril e espero que os próximos sejam tão bons quanto!
ResponderExcluirOi curumins ! quueria dizer que,
ResponderExcluirEu apoio os sofistas;mas porque sempre buscamos a perfeição?sera o grande processo da evolução que nos fez ficar assim?
Eis a questão...
abraço pra galera do café :D
pois é maria...
ResponderExcluirparece-me que a "evolução" tem muito a nos ensinar sobre a "perfeiçao"... a propria seleção natural de darwin nos atesta que apenas sobrevivem os mais fortes, ou seja, os mais "perfeitos" por assim dizer.
Resta-nos entender que tipo de perfeição é essa necessaria nos dias de hoje.
Mesmo que Platão afirme que a perfeição é um ideal eternamente imutavel, acredito nessa ideia de transformaçao, de mudanças, e ai esta a chave da questão para o nosso proximo encontro, se possivel, pesquise sobre o filósofo Heráclito, ele será nosso proximo tema.
beijos!
Concordo em partes com Platão, pois também creio que existem idéias perfeitas como o Amor e a justiça, entretanto esse nosso mundinho está longe de qualquer perfeição, pois nós somos os seres dominantes imperfeitos e cheios de idéias más, portanto creio que a perfeição permanecerá no plano inteligível, longe dos simples mortais, Ou seja continuará como utopia.
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